segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A viagem inaugural do comboio

Em 1856, realizou-se a 1ª viagem de comboio entre Lisboa e o Carregado. 

(...) Chegou finalmente o dia da inauguração. (...) Avistámos ao longe um fumozinho branco e quando o comboio se aproximou vimos que trazia menos carruagens do que supunhamos. Vinha ingalanado o vagão em que viajava D. Pedro V. O comboio parou um momento na estação de onde se ergueram girândolas de foguetes.
Só no dia seguinte ouvimos o meu pai contar as várias peripécias dessa viagem. A máquina (...) não tinha força para puxar todas as carruagens que lhe atrelaram e fora-as largando ao longo da linha. 

Marquesa de Rio maior, Há 125 anos, os primeiros comboios em Portugal,
"Revista de História" (Adaptado)


quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A promessa...

Por volta dos séculos XV e XVI Portugal sofreu uma grande epidemia, a peste.
O povo da Feira sofreu tanto com esta doença e houve tantas mortes que fizeram uma promessa: pediram a S. Sebastião que os libertasse daquelas desgraças.
Caso S.Sebastião lhes fizesse a vontade, todos os anos seria feita uma procissão onde as raparigas pobres e honestas da vila transportariam à cabeça o pão (fogaça) que seria oferecido aos mais necessitados.
A partir desta altura, todos os anos, festeja-se no dia 20 de Janeiro a Festa da Fogaça.

A fogaça é um pão doce  com o feitio das quatro torres do castelo.

A localidade de Santa Maria da Feira faz limite, a sul, com o a nossa terra, Oliveira de Azeméis.
Fazer uma visita ao castelo e deliciarmo-nos com uma fogaça é passar um dia agradável!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Origem da Francesinha

História: Uma das teorias sobre a origem da francesinha remonta aos tempos das invasões francesas: os soldados franceses costumavam comer umas sandes com pão, onde colocavam toda a espécie de carnes e muito queijo.

Mas a verdadeira francesinha, com molho, como a da imagem, nasceu no Porto.
Há quem diga que foi um emigrante regressado de França, na década de sessenta, que a inventou.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O massacre de Arrifana

A forte resistência popular ao exército francês invasor, foi uma das caratrísticas mais importanes da Guerra Peninsular.
Aliás vários historiadores defendem que foi com esta guerra que a expressão "guerrilla", ou (pequena guerra) adquiriu o significado de resistência popular contra um invasor pelo qual é hoje conhecida.
Muitas vezes estas emboscadas sobre o exército francês motivaram duras vinganças sobre as populações.
Foi o que aconteceu em Arrifana na madrugada de 17 de Abril de 1809.
Tudo começou quando o chefe da guerrilha de Arrifana Bernardo da Cunha faz uma emboscada aos franceses em S. Tiago de Riba Ul, onde morre Lameth, ajudante de campo do General Soult.
A vingança de Soult não se faz esperar.Na madrugada de 17 de Abril de 1809, o exército francês toma de assalto a povoação de Arrifana.Quem resiste ou tenta fugir é morto a tiro ou à coronhada.
Grande parte da população refugia-se no interior da igreja.Os franceses cercam a igreja e obrigam todos os homens a sairem para fora, selecionando um em cada cinco para serem fuzilados.
E por isso ficaram conhecidos por os "quintados".
E porque cinco sobreviveram ao fuzilamento foram levados ao local onde o oficial Lameth morreu e aí deixados de cabeça para baixo, em cinco carvalhos aí existentes.





   Nota: Arrifana é uma povoação que faz parte do nosso distrito - Aveiro.
            S.Tiago de Riba Ul é uma freguesia do concelho de Oliveira de Azeméis que faz parte do  distrito
             de Aveiro.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pilhagens dos franceses

As guerras estão sempre associadas a matanças, mas também a pilhagens.
Os revolucionários franceses de 1789, rapidamente se esqueceram dos Direitos do Homem e dos Cidadãos, para se tornarem nos piores assassinos e ladrões que a humanidade já conheceu. 

Durante as invasões, os franceses devastaram culturas, incendiaram povoações, mataram pessoas, roubaram igrejas e não satisfeitos com isto, chegavam a entrar nas casas dos mais pobres para roubarem comida.