Era um Panhard mas com motor Daimler, capaz de atingir a velocidade máxima de 20 km / h. Não possuía qualquer instalação eléctrica e o sistema de ignição era constituído por dois maçaricos que forneciam uma chama à câmara de combustão. Como naquela época a combustão da gasolina oferecia muitos perigos de explosão, ninguém teve coragem de ligar o carro. Então, viram um galego que ia a passar e que não percebia nada do assunto. Por isso, quando lhe pediram para dar à manivela não se fez rogado. E o motor começou a trabalhar.
José Hermano Saraiva, horizontes da memória,RTP 2, 1996/12/29
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