domingo, 26 de dezembro de 2010

O Suplício dos Távoras

O suplício dos Távoras refere-se a um escândalo político português do século XVIII.
Os acontecimentos foram desencadeados pela tentativa, pensa-se sem se ter certeza absoluta, de assassinato do Rei D. José I em 1758, e terminaram numa execução pública em Belém da família Távora.

Foram espancados e depois queimados Dom Francisco de Távora e seus dois filhos, José Maria e Luís Bernardo e  Marquesa de Távora, D. Leonor, que foi decapitada (cortaram-lhe a cabeça).
Mesmo para a época estas execuções foram consideradas cruéis, macabras e violentas, pois as canas das mãos e dos pés foram partidas, os corpos queimados e atirados ao rio.

O resto da família Távora foi presa sendo mais tarde libertada por D. Maria Pia que nunca viu este processo com bom olhos, acreditando na inocência dos Távoras e restantes acusados.
Na verdade nunca ficou provado que se tratasse de um atentado contra o Rei, falou-se e pensa-se que os tiros eram para um tal de Pedro Teixeira com o qual o Duque de Aveiro tinha um diferendo mas também aqui não há certezas absolutas.
O rei D. José I era casado com Mariana Vitoria de Borbón, princesa espanhola, e tinha 4 filhas. Apesar de ter uma vida familiar alegre (o rei adorava as filhas e apreciava brincar com elas e levá-las em passeio), D. José I tinha uma amante: Teresa Leonor, mulher de Luís Bernardo, herdeiro da família de Távora (e antigo vice-rei da Índia).

Marquês de Pombal foi cruel com estas duas famílias nobres e o rei não fez nada para o impedir.

2 comentários:

  1. Sabiam que no local onde existia o Palácio do Duque de Aveiro, em Belém, o chão foi salgado para que mais nada ali nascesse?

    Esse local, hoje, tem o nome de "Beco do Chão Salgado".

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  2. O que aconteceu com o nome tavora? ouvi que muitos foram para o Brazil, India, e Cabo Verde com nomes trocados por Fontes, Pontes, e Lopes.

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