terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Aldeia da Roupa Branca

Os costumes, nas aldeias do nosso país, não mudaram muito entre os finais do século XIX e início do século XX.

Ó rio não te queixes,
Ai o sabão não mata,
Ai até lava os peixes,
Ai põe-nos cor de prata.
Três corpetes, um avental,
Sete fronhas, um lençol,
Três camisas do enxoval,
Que a freguesa deu ao rol.
Água fria, da ribeira,
Água fria que o sol aqueceu,
Velha aldeia, traga a ideia,
Roupa branca que a gente estendeu.
Um lençol de pano cru,
Vê lá bem tão lavadinho,
Dormindo nele, eu e tu,
Vê lá bem, está cor de linho.

Composição: Raul Portela, G. Chianca, A. Curto
       

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