terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Regicídio


Naquela manhã de Fevereiro, a família real regressava de Vila Viçosa, onde passavam largas temporadas.
Nesta vila alentejana, o rei dedicava-se à caça e à pintura.
A rainha parecia que pressentia que algo de mau ia acontecer, pois vestiu-se de escuro, estava triste e calada, o que não era habitual nela.
O ambiente em Lisboa não era dos melhores, mas quando entraram para a carruagem, tudo parecia tranquilo. A rainha levava na mão um ramo de flores oferecido por uma pequena afilhada.
Quando soaram os tiros, o rei cai fulminado (o atirador tinha sido certeiro), D.Amélia tenta defender os filhos com as flores.
O príncipe herdeiro D. Luís Filipe levanta-se e aponta o seu Colt de calibre 38, mas antes de poder disparar, já um dos assassinos abriu fogo sobre ele.
Já  nada mais  havia a fazer...

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